quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A VANTAGEM DE VOTAR EM PATU NO 25


Meu coração se enche de alegria quando vejo, através de fotografias, a coragem do povo de Patu e de jovens, como Higor Souza, aos quais quero homenagear, pois conseguiram abrir as cortinas e comparando o passado com o presente, viram que do jeito como está sendo conduzido Patu, não pode continuar.

            O slogan deles poderia ser assim:

- pela falta de transparência no uso do dinheiro público, vote 40
- pela falta de ética e desrespeito ao povo, vote 40
- pelos crimes cometidos ao meio ambiente, vote 40
- pelo desperdício de dinheiro em comícios, vote 40
- pelo lixo hospitalar a céu aberto, vote 40
- pela não - aceitação do debate político, vote 40
- pelas adesãoes políticas não confirmadas, vote 40
- por tantos desmandos e prepotência na prefeitura, vote 40
- pela continuação da ditadura e pelo poder de Timotinho, vote 40.

            Confio na inteligência e no amor do povo a Patu. Daqui a poucos anos veremos as pessoas se envergonhando ou se orgulhando pela decisão tomada hoje. Comparando atitudes, podemos dizer que para o bem de Patu fica melhor votar no amarelinho. Portanto:



- pelo trabalho e respeito às pessoas, vote 25
- pela expansão do turismo no município, vote 25
- pela construção da usina de tratamento de lixo, vote 25
- pela construção da imagem de Nossa Senhora no topo da serra, vote 25
- pela geração de emprego e renda para as famílias, vote 25
- pela valorização dos jovens, vote 25
- pela realização de uma renovada feira da cultura, vote 25
- pela eleição de Magnólia e Remédios, com apoio de Lair e Popó, vote 25


            Eu acredito no senso crítico do povo bom de Patu, que vai saber votar na melhor candidata, não só porque temos os melhores oradores em palanque. Tenho certeza que os amarelinhos, depois de assumirem a prefeitura vão saber distinguir o trigo do joio, procurando distância dos bajuladores e interesseiros, mas querendo antes de tudo o bem público. Não é desejável que sejam recolocados secretários que estão sempre do lado dos ganhadores, isto é, estão em cima do muro, quando hoje já temos muitas pessoas devidamente qualificadas, de confiança e com possibilidade de assumirem uma secretaria em que podem mostrar sua capacidade de administração e criatividade.

            Considero como sendo de máxima importância para nosso município, as secretarias de educação e turismo, onde há muitos desafios a enfrentar. Com dedicação e trabalho, dias melhores virão e Patu se tornará um ponto de referência para toda a região.

            Quero agora fazer um agradecimento a Expedito Clemente pela preocupação que tem em me enviar tantas vezes, através do Facebook, a propaganda do 40. Talvez queira me fazer lavagem cerebral. Da mesma maneira lhe retribuo o 25 como possibilidade de Patu ser conduzida com mais democracia do que está sendo agora. E ainda lhe pergunto: porque tanto amor a alguém que na realidade não mostrou qualidade na administração? Me mostre uma vantagem do 40 e lhe devolvo dez pelo 25. Sei que é pela sua inteligência que conseguiu um bom emprego e é tão capacitado que já exerceu no passado a função de vereador eleito com a maioria dos votos da juventude. Por isso acredito em seu discernimento suficiente para distinguir o que é melhor para Patu.

            Desejo aos que leem a coluna, felicidades e dias melhores. Estaremos aí no Comício das Mulheres, dia 02 de setembro. Um abraço e um "xero" de Miriam Rocha.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

DEBATE POLÍTICO EM PATU


- Bom dia, minha querida sabiá, eu estava doida em te avistar e te dar um recado muito importante
- Pois, qual é esse recado tão importante, minha comadre Concris?

            - Minha comadre, é o seguinte: estou por demais contente com o desenrolar dos últimos acontecimentos políticos de Patu. Creio que você também já percebeu que naquele município o povo acordou e está caminhando para um amadurecimento político partilhado com a maioria. E isto significa que está ansioso por um debate em que as duas candidatas apresentem as propostas de governo, com direito à participação de populares.

             - E será que isso vai acontecer?


             - Claro que vai acontecer, a não ser que a situação vá roer a corda. Só tenho certeza de uma coisa: Magnólia e Remédios estão dispostas a esclarecer o que precisa ser esclarecido e o que pretendem realizar no próximo governo munimcipal com a colaboração da Câmara de Vereadores e com a participação de jovens e idosos. A maioria do povo esclarecido neste momento pede esse evento maravilhoso  que é o debate que já é algo que costumeiramente acontece com candidatos à presidência, à governadoria dos Estados e na maioria dos municípios. Tais debates, coordenados por um moderador muitas vezes é transmitido pela televisão, como acontece principalmente com os municípios das capitais dos Estados. E o principal interesse por esse debate municipal é dos jovens que estão querendo saber o que pode ser feito por eles no sentido de lhes conceder oportunidades de emprego e renda e resolvido esse problema se evitará a evasão contínua de famílias inteiras para centros maiores a procura de algo que os mantenha. Percebe-se que uma multidão de pessoas que residem em outras localidades retornam à sua terra de origem, no dia dos patuenses ausentes, por ocasião da festa da padroeira Nossa Senhora das Dores. Impressionante também é o número de Patuenses residentes em Natal e que se tornam presentes na confraternização que acontece uma vez por ano naquela cidade.

             - Comadre,  com todos esses esclarecimentos, já fiquei mais animada a comparecer ao grande debate, em que fica mais claro quais são as intenções a que vem o futuro gestor e isso acredito eu, deve acontecer com muito respeito mútuo, sem agressões verbais, falando o que deve ser dito e evitando todo tipo de ofensa e provocações pessoais.

            - Pois não é, comadre. Onde é que já se viu falar dos problemas pessoais e de família como já aconteceu em comícios e em certos Blogs. Essas pessoas que o fazem, acham que não possuem telhado de vidro, também sujeitos a levarem alguma pedrada de volta.

            - É claro que a tendência é o revanchismo. Pedra vai, pedra volta. E lá vai o amargor da desunião entre famílias. E isso é deprimente. Família e filhos é algo sagrado em que ninguém tem o direito de se intrometer. De acordo com o bom senso e de acordo com a Constituição, artigo 221, é necessário que sempre haja respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

            - Concordo plenamente. Ninguém gosta de baixaria. Falar o que se acha errado em uma gestão pública e de coisas públicas é um direito assegurado pela constituição pelo bem da democracia. Para que algo melhore, é necessário denunciar o que está errado. Cada prefeito tem obrigação de prestar contas do dinheiro público, pois o dinheiro não lhe pertence, é fruto do imposto pago por cada cidadão. Mas, indo a caso concreto, suponhamos que a prefeita atual, que é candidata à reeleição, não aceite a realização desse debate, pois até agora não deu sinais de querer participar.  O que neste caso  poderá ser feito como alternativa?


            - Penso que para satisfazer os anseios de muitas pessoas, poderia ser feito, por exemplo no Campus ou em qualquer outro local público, uma palestra realizada pelos candidatos da oposição, momento em que explicariam com muita maturidade, sem agressões pessoais, as metas que pretendem atingir durante sua gestão. Ao mesmo tempo dariam resposta a uma série de perguntas que seriam apresentadas, como por exemplo, as providências a serem tomadas a respeito do lixo de Patu, pois foi noticiado pelos meios de comunicação, que as prefeituras que não tiverem Usinas de Benefimciamento de Lixo, não terão direito a verbas federais. Outra questão crucial: o que está previsto no sentido de oportunizar emprego e renda para os jovens? De que maneira incrementar o turismo no município? Como melhorar a educação e a saúde pública? E muitos outros assuntos de interesse público.

            -Comadre, em todo o caso, sempre conte comigo, vou colaborar naquilo que posso. Por enquanto vamos nos preparar para o grande comício que acontecerá dia 24 na Praça Oliveira Rocha. Vou dar um jeito de convidar o maior número de pessoas para no dia vestir a camisa amarela, aquela que com sua magia trará esperanças de uma Patu mais bem administrada e com um povo mais feliz. 

domingo, 12 de agosto de 2012

RELATO SOBRE OS CEM ANOS DO COLÉGIO DE MOSSORÓ


Hoje quero falar com a linguagem do coração, pois minha alma está cheia de emoções, no dizer de minha querida prima Dra. Zita Rocha": Fagulhas de um passado com centelhas de infinito¨.


            Minhas queridas eternas "meninas" do internato do Colégio Sagrado Coração de Maria. Só o nome já exprime grandiosidade, própria dos que possuem a paz no coração e nas ações. Essas fagulhas de ensinamento foram entendidas primeiramente por nossos pais, depois pelas irmãs franciscanas hospitaleiras, que nos fizeram trilhar pelos caminhos da vida, tentando compartilhar o que temos de melhor. Elas eram as colunas que nos sustentaram quando as coisas não iam muito bem. São essas fagulhas que transmitimos em ensinamentos para nossos filhos. E o que de mais admirável nos deixaram, foram os testemunhos de fé profunda naquele que nos continua amando em sua bondade infinita, o querido amigo Jesus Cristo, centro de toda a nossa vida.

            É com esses pensamentos, com um coração transbordando de alegria, que quero comentar o que vivenciei desde sexta feira até domingo, dias em que relembramos a vida de internas em nosso colégio.


            Saimos de Natal às 730 h, rumo à Mossoró. Para constar transcrevo o nome das vinte e tres ex-alunas que residem em Natal cujo nome está em placa afixada em uma das paredes do Colégio: Alexandrina de Paiva Ribeiro; Amália M. de C. Costa; Ana Maria Bezerra Guerra; Eridante Paiva; Francisca Freire da Costa; Iris Paiva Capistrano; Izolda Costa Fernandes; Joana D`Arc Tavares, Maria Alves Correia; Maria Cristina Diogenes Nunes Marcelino; Maria das Graças Fontes de Araujo; Maria do Socorro Brito de Figueiredo; Maria Helena F. de Negreiros Rosado; Maria Luiza Figueiredo Nunes Fernandes; Maria Margarida M. de Figueiredo Lacerda; Maria Marluce S. Brilhante; Maria Vilani Rocha de Oliveira (Provincial); Maria Vitória Cunha; Miriam Tereza de Oliveira Rocha Souza; Mirani Rocha de Melo; Raimunda Gerusa F. Vanderley; Regina Coeli Cavalcante Lemos; Zita de Souza Rocha.

            Hoje somos senhoras, com mente jovem, bem resolvidas tanto no trabalho como na vida, médicas, odontólogas, professoras universitárias, pedagogas e artistas. Somos pessoas que vem lá dos anos 60, anos dourados que transformaram o mundo na música, no vestir com a minisaia e no pensar, incluindo a libertação sexual com a invenção da pílula anticoncepcional. A mulher chegou para ficar, tomar o seu espaço no tempo de Elvis Presley, dos Hippies, dos Rolling Stones, dos Beatles, de Roberto Carlos, Erasmo, Vanderleia, Martinha e tantos outros movimentos ainda hoje lembrados. Era a época da ditadura militar, do "Brasil ame-o ou deixe-o". Do falso amor pela pátria, do temor, da perseguição, prisões e espatriações por causa de pensamentos divergentes a um governo que rasgou a constituição brasileira nas maiores arbitrariedades possíveis ccometidas contra o povo. Uma das integrantes de nosso grupo foi perseguida e inclusive exilada naquela época.

            Chegados em Mossoró, fomos de imediato ao hotel para deixar a bagagem e em seguida entramos no Colégio, aquele que por tantos anos foi a nossa casa e semelhante àquele tempo, lá estvam as freiras a nos dar as boas vindas, provindas lá do fundo do coração. Foi uma emoção tão forte, que não consigo descrever. Almoçamos todas juntas no mesmo local onde outrora já existia o refeitório. Caminhei por todos os corredores tão lembrados em nossos sonhos, a capela onde por vezes tinha preguiça de rezar o terço da tarde, pois o achava muito monótono. Também lembrei dos diversos locais de aulas e estudos, de recreação e esportes e do dormitório no qual em momentos de traquinagem fazíamos uma guerra de travesseiros. Quantas lembranças e saudades daquele tempo em que éramos adolescentes cheias de ideais.


            Às cinco horas da tarde houve a missa solena dos agradecimentos. Quantas homenagens, lindas, lindas de bonitas num misto de surpresas agradáveis quando víamos meninas entrando na quadra de esportes, vestidas com o mesmo tipo de farda de gala que usávamos em dias de festa. Quase ninguém conseguiu conter as lágrimas de emoção. Pessoalmente lembrei dos momentos em que no passado, os rapazes ficavam a nos olhar comentando: "lá vão as meninas do Colégio das freiras, oi, vê, repare naquela..., coisa mais linda...". E mais emoções aconteceram quando foi entoado o Hino do Colégio em que todas relembravamos com saudade os versos:

Por Deus e pela Pátria avante

Ginásio Coração de Maria

Preparai a mocidade vibrante

Pela luta que o bem irradia(bis)

Não deu para aguentar. Chorei, com força, lágrimas de agradecimento a Deus, a meus pais e às freiras por ter tido o privilégio de dizer: "Faço parte dessa história".


             Em seguida aconteceu o jantar oferecido pelas freiras às autoridades e às ex- alunas, momento em que foi apresentado o livro organizado por Francisca Freire da Costa com a colaboração de ex-alunas. Houve além disso, a apresentação de uma revista com o título: "100 anos (1912- 2012)  a iluminar e suavizar educando gerações no ontem no hoje no amanhã",  contando em fotos e entrevistas a caminhada percorrida pelo colégio.

            No sábado, procuramos relembrar, andando pelas ruas de Mossoró, o Cine Pax e o Cine Cid, onde íamos de uniforme, em fila indiana, chamando atenção de todos os que por nós passavam, para assistirmos Noviça Rebelde, Sissi a Imperatriz, os Dez Mandamentos, Ben Hur, Quo Vades, Dr. Jivago, O Vento Levou e tantos outros filmes educativos e de qualidade. Hoje os cinemas não mais existem, mas permanecem as lembranças. Mossoró agora está mais bonita, com suas praças bem zeladas e iluminadas, seus teatros monumentais, o Shopping Center e tantas outras maravilhas. A todo momento fazíamos comparações entre o antigo e o novo. Já era noite quando chegamos de volta ao colégio, onde em seguida houve o jantar de adesão para todas as alunas, momento em que nosso grupo fez a apresentação das grandes mestras do teatro da vida, cantando uma música com a letra de Eridante. Ao mesmo tempo, apresentamos a placa que imortaliza nossa passagem pelo colégio.

            Domingo, voltando a Natal, lembrávamos os momentos em que íamos a Tibau em caminhão aberto, expostas ao sol e ao vento. Agora voltamos bem instalados num ônibus de luxo, com o coração num misto de alegria e saudade do maravilhoso encontro que nos fez crescer interiormente. Reencontramos antigas amigas. Nosso grupo estreitou os laços de amizade que pretende aprofundar mais ainda através dos encontros periódicos, em que as "meninas do colégio" manterão os ideais da solidariedade e a alegria de viver. A todos um abraço e um "xero" de Miriam Rocha.