quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ME SINTO EM PAZ APESAR DA APARENTE DERROTA


Hoje, dia 08 de outubro, um dia depois das eleições e sabendo da derrota nas urnas, de minhas candidatas à prefeitura de Patu, apesar de triste, me sinto em paz. Tenho uma sensação de dever cumprido e de ter feito o mais certo: ter votado em Magnólia e Mª. dos Remédios e isso para mim estava significando confiança no fazer acontecer geração de emprego e renda e a liberdade de sonhar com uma cidade diferente, mais feliz e justa. A palavra derrota aqui não cabe muito bem, pois na realidade está se constatando que a vitória nas urnas, não corresponde a uma democracia verdadeira, expressa através de um voto totalmente livre. Infelizmente muitas pessoas deixaram de comparecer às urnas, pelos mais diversos motivos. Causa estranheza, ter faltado energia elétrica exatamente na noite que antecedeu à eleição e que justamente os mais entusiasmados nos comícios do 25, deixaram de usar camisa amarela no dia das eleições.

             Em todo caso, quero deixar os meus parabéns do fundo do meu coração e ao mesmo tempo expressar minha admiração às duas candidatas. Magnólia, você me conquistou pela sua firmeza no falar ao povo e na paz e carinho com que conduziu toda essa campanha. Mª dos Remédios, meus parabéns pelo seu olhar de frente e pela admiração que tem por seu irmão Popó, como tão bem está expresso na música da campanha: " sou fã de Popó".

            O bem que o povo tem a Popó é algo inimaginável, mas é fruto daquilo que êle soube plantar durante anos, especialmente durante o tempo em que foi prefeito. Sempre soube escutar e dar atenção a todos, principalmente aos mais pobres e desprotegidos. E o resultado deu para ver durante os dias da campanha política e durante os comícios, em que ele, parecia ser candidato, de tanto o aplaudirem. Era algo digno de cinema. E o bem querer do povo se irradiava, indo de Lair a Magnólia e Remédios. Que coisa maravilhosa e que ficará por muito tempo na memória de todos. Até hoje ninguém conseguiu tal feito em Patu. Por isso digo, Popó você é um herói de longas datas. Quantos votos espontâneos, votos de confiança e de amor, você, Lair, Magnólia e Remédios conseguiram, por isso devem estar neste momento muito satisfeitos, pois quase quatro mil pessoas disseram sim, pois gostariam que vocês ficassem à frente no governo de Patu. E quase conseguiram, sem dinheiro, sem medo, sem promessas e sem ameaças. Totalmente livres. Só sei dizer que foi lindo, lindo de bonito o último comício realizado e jamais visto outro igual em Patu. Foi comovente demais a cena das flores entregues ao povo por Magnólia e o afetuoso abraço entre ela  e Lair. Se Deus fez a noite e o dia, vocês continuam sendo dia cheio de luz apesar de a noite querer dominar com suas trevas, trevas de injustiças, arbitrariedades e ameaças.

             Às vezes fico pensando que a extrema pobreza leva muitas pessoas a fazerem o que o coração não aprova, devido à pobreza da cultura, da falta de coragem e da falta de comida na mesa para os filhos com fome. Mas mais pobres são as pessoas que usam essa pobreza para se promover. Essas podem ser chamadas de miseráveis e não merecem consideração, pois tem menos sentimentos que qualquer animal.

            Dr. Lair, o médico que admiro muito. Tenho certeza que você ama Patu e que não vai desistir de ajudar seu povo. A você que já venceu na vida, meus Parabéns. Popó, você realmente é um fenômeno, a quem o povo ama tanto de causar inveja a muita gente. É lembrando de você que o povo deu ao filho Tarcio o primeiro lugar na Câmara dos Vereadores. Magnólia, que bonito é seu jeito de ser e de viver, sempre distribuindo amor. Mª dos Remédios, seja sempre bem vinda a Patu. Depois da tempestade vem a bonança. Seu jeito de fazer política, cativa da mesma maneira como acontece com o irmão Popó. Um abraço a vocês e aos quatro vereadores eleitos.

Portanto, parabéns a quem ganhou, vocês estão ensinando como o povo gosta de ser governado. Mas ganhar, não quer dizer vitória. E a vitória com certeza está com o amor e o respeito como os amarelinhos tiveram durante a campanha.  Tudo de bom para todos, pois acredito, nada melhor que um dia depois de outro, pois é no andar da carroça que o gerimum se ajeita. "Inté quarqué otro dia".

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ASNEIRA NÃO PAGA IMPOSTO


Quando chego em Patu, eu me deleito pois estou em casa. Que delícia encontrar minhas amigas e meus amigos e saber das coisas engraçadas que acontecem e agora nesta época de política é que as coisas são mais interessantes.


            Os comícios realmente são um espetáculo à parte. Mereceriam ingresso pago. Os discursos são impagáveis, alguns muito semelhantes  aos contos da carroxinha. Ou muito parecido com o que aconteceu em certa escola. O professor, dando aula de história geral, perguntou: -Joãozinho, voce escutou a explicação que dei a respeito de Roma. Pergunto: Quem botou fogo em Roma? O menino começou logo a chorar, dizendo: -não fui eu professor. Saiu correndo e em seguida veio com seu pai, já acompanhado pela prefeita da cidadezinha. O pai foi logo dizendo: -Professor, como é que o Sr. pode achar que meu filho botou fogo naquele lugar que falou pra ele! Eu garanto que meu filho não mente. O professor respondeu: -Calma, eu apenas perguntei, quem tinha tocado fogo em Roma! Então a prefeita logo se apressou a intervir a favor daquele que já foi seu eleitor: -Olha, professor, me diga quanto foi o prejuizo causado, que se não for alto demais, a prefeitura pode pagar, e está tudo resolvido.


            Qualquer semelhança com situações atuais, não chega a ser mera coincidência. Pois, em Patulândia acontece algo semelhante. Escutando os discursos se percebe que há candidatos com sequência boa de idéias, apresentando propostas para um desenvolvimento real e sustentável, com um modo de encarar o título de gestor público como deve ser, alguém que está disposto a aplicar o dinheiro público para o bem do povo. Mas há também candidatos apenas interessados em fazer do cargo um emprego sem muito compromisso, por isso seu panfleto com a sigla e nùmero, diz que é a voz do povo, mas não tem coragem de falar em público, ou porque tem medo ou porque não tem propostas. Já é uma voz que não existe. Pelo jeito quer apenas usufruir do salário e benesses do cargo.


            Nos anos sessenta havia no rádio um programa muito engraçado chamado: "Asneira não paga Imposto", onde apareciam piadas ilustrando a burrice de certos políticos deste grande Brasil. Naquele programa surgiam formas hilariantes e disparates ocorridos em discursos semelhantes a muitos ainda hoje em dia proferidos no palanque vermelho, como por exemplo: Votem em mim que sou uma laranja, sou uma laranja doce que todos voces vão querer degustar. Ou: Vou dar um jeito de acalmar as almas penadas que vagueiam em nosso cemitério. Ou outra : Não vejo a hora de colocar na lata do lixo aqueles que não gostam de mim. 


            Reparem nos disparates: um gestor admitir que é laranja e aceitar de público que outra pessoa é que manda em seu lugar, já é demais. Não há doçura que justifique tal situação. E a respeito das almas, acredito que, se durante 4 anos não foi feito nada no cemitério, elas já tem motivo suficiente para perturbar o sono de quem falou tanta asneira. E se em Patulândia a questão do lixo já é um problema, como vai ser se lá for colocado mais um bocado de gente consciente?

             Política é coisa séria. Mas no dia a dia, não parece ser. O horário da propaganda dos candidatos, parece mais um concurso de palhaços. Mas como tudo tem uma causa, a falta de seriedade tem um fundo histórico. Há pouco tempo atrás, para se eleger, bastava sair rua a fora com uma maleta cheia de dinheiro e o voto era comprado e em seguida renegociado por outro candidato que viesse com mais dinheiro. Temos então de um lado a extrema pobreza que fragiliza a personalidade e por outro lado o poder econômico comprando votos e consciências.

            Gosto de dizer o que penso. Acredito que muitos se sentem incomodados. Pois houve quem dissesse que eu só tenho um voto. Isto é verdade, mas faço como o beija flor que ajudava a apagar o fogo da floresta com a gotinha de água que levava no bico. Ridicularizado pelo elefante, retrucou: -Faço minha parte. Por isso o meu voto agora é 25 e significa geração de emprego e respeito a meu próximo que merece viver na linda cidade, pé da Serra de Patu e da Serra do Lima de Nossa Senhora dos Impossíveis. Fico feliz em poder acrescentar meu único voto à linda vitória do 25 em que 2 mais 5 são 7 e 7 é um número perfeito e unido ao dia 7 é vitória na certa. Assim confio juntamente com a maioria dos eleitores de Patu, que acreditam em dias melhores, sem ditadura, perseguição e mentiras, como as que são divulgadas a respeito de certa pesquisa enganosa.


            Só tomara que aconteça o mesmo que houve no tempo em que Iberê e Rosalba eram condidatos. A pesquisa dava em Patu uma vitória de quase 2.000 votos a Iberê. No entanto, os candidatos de Popó, tanto para governo do Estado, para Deputado Federal e Estadual deram uma lavagem total com direito à shampoo, condicionador e perfume francês. E acredito que vai ser assim de novo, pois a maioria do povo é inteligente e sabe distinguir a verdade da mentira. Por isso acredito na vitória de Magnólia e Remédios com o apoio de Lair, de Popó e do povo. Não vou apostar, pois o voto é do povo, mas estou torcendo e muito, para que realmente a vitória seja do 25, seguido de muita festa em Patu.     

terça-feira, 18 de setembro de 2012

FESTA DA PADROEIRA EM PATU


            Neste ano de 2012, foi das poucas vezes em que não consegui participar da Festa da Padroeira  de Patu. Como tantas outras pessoas de meu município, a festa de Nossa Senhora das Dores, sempre me encantava e ir às novenas já era para mim e para muitos, um motivo de alegria em que se reuniam pessoas vindas de diversos lugares e encontar-se com elas fazia relembrar recordações passadas, geralmente mais agradáveis que tristes. E as conversas começavam muitas vezes dentro da própria igreja e continuavam depois da celebração, lá fora, sentados em torno à uma mesinha, tomando um refrigerante ou uma cerveja. E não faltavam as histórias do passado com seus personagens e presepadas, recordadas com muitos risos e gargalhadas.

            Durante a festa era muito aguardada a noite do leilão com Raimundo Leiloeiro repetindo: "e agora é o lance de tantos mil cruzeiros por este objeto oferecido por Fulano e é para Sicrano deixar e não levar". Maria de Quetin anotava num caderno o nome do arrematador e a quantia oferecida. Para colaborar com a Paróquia, resolvi por vários anos fazer um leilão na Fazenda Laje, mas organizado de forma diferente: cada objeto arrecadado, era arreamatado através de cartelas de bingo. E assim várias vezes aconteceu que o resultado chegou a ser maior que o da igreja matriz, de tal maneira que na hora da entrega do dinheiro, tanto o padre como o povo, ficavam surpresos com a diferença. Ainda havia a vantagem que com essa modalidade, qualquer morador ou vaqueiro tinha a possibilidade de participar e levar um bolo, uma galinha assada, um carneiro ou um garrote, através do sorteio, não sendo apenas privilégio de pessoas com mais recursos financeiros.

            Quem bebe muito tempo a água de Patu, quer bem a esta terra de ventos, poeira e fuxico, terra de lendas e de tradições que merecem ser relembradas. Uma intriga antiga com Geraldo Saraiva, fez com que Antônio de Lima solicitasse a El Rei de Portugal, o desmembramento de Belém do Brejo Cruz e de Catolé do Rocha do Rio Grande do Norte, anexando- os à Paraíba,  o que fez nosso Estado ficar em forma de um elefante. Numa dessas viagens a Portugal, Antonio de Lima trouxe a imagem de Nossa Senhora dos Impossíveis, que de acordo com um relato de Dom Eliseu, foi trazido de Fortaleza a Patu em lombo de animais e com acompanhamento de muitas pessoas festejando e soltando fogos. A linda imagem era bordada em ouro e prata, com manto azul que representa o céu e vermelho que representa o sangue derramado por seu Filho Jesus. É comovente imaginar a imagem no lombo de um burro, subindo a vereda até chegar à capela construida pelo Coronel Antonio de Lima, em homenagem à Nossa Senhora.


            Hoje, graças aos esforços de Pe. Henrique Spitz, há na Serra do Lima um moderno Santuário e Casa de Romeiros ou Casa de Retiros e eventual Pousada. Esta marca significativa, deixada por Pe. Henrique, como também a lembrança de Antònio de Lima merece ser comemorada em eventos e em dias especiais. Com relação à Jesuíno Brilhante, isso estava acontecendo por ocasião da Festa da Cultura, graças à iniciativas do artista plástico e teatrólogo Ricardo Veriano. Devemos mostrar a nossa história com orgulho em peças de teatro.


            Muitas coisas maravilhosas ainda poderiam ser apresentadas ao povo por ocasião da Festa de Nossa Senhora das Dores, Padroeira de Patu. Mereceria ser mais conhecida a História de Patu e do Lima, suas lendas e mitos, a história da construção da Igreja matriz pelo Pe. Luís Klur e do Santuário do Lima pelo Pe. Henrique Spitz. Ainda na subida do Lima poderiam ser encenadas pela época do Natal, o Nascimento de Cristo e na época da Páscoa , a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.



            Se esses homens memoráveis do passado, sem terem muitos recursos a seu alcance, fizeram verdadeiros milagres de arte em construções, quanto ainda poderá ser feito na atualidade e que poderá transformar Patu numa cidade, que qualquer brasileiro e inclusive estrangeiros, gostarão de vsitar porque maravilhas poderão ser vistas depois da construção da imagem de Nossa Senhora no ponto mais alto da Serra, com teleférico, restaurantes e pousadas em grande quantidade e com larga produção de artesanato, ocasionando emprego e renda para quem quiser.

            Tudo isso de bom e promissor aguardamos no governo da prefeita Magnólia e vice Ma. dos Remédios. Teremos, sem dúvida, um reavivar da cultura em todas as modalidades, com um povo mais alegre e satisfeito, numa cidade em que todos terão gosto de viver e trabalhar. Por isso amigo ou amiga, não deixe de votar no 25, pois dias melhores virão. Quanto à Festa da Cultura deste ano não tenho o que falar, pois nada de especial vi nos Blogs. Acredito que pouco de relevante aconteceu que demonstrasse cultura de nosso povo e de nossa gente. Por todos estes retrospectos sobre o que já aconteceu em Patu, vislumbro como mais certa a vitória de Magnólia e Remédios.

domingo, 9 de setembro de 2012

CIDADANIA ACIMA DE TUDO


Cidadania, palavra que vem do latim cívitas, significa o conjunto de direitos e deveres do cidadão. A cidadania esteve e está em permanente construção, pois implica uma contínua conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam com as dominações arrogantes, do próprio Estado, de instituições e uma minoria de pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não consegue fazer se ouvir, exatamente por que lhes é negada a cidadania plena. Ser cidadão é ter consciência de que possui direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais.


            Na teoria e na prática, a cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania permanece marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.

            Mas este é apenas um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão precisa ter consciência das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado e o Município, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, onde prevalece o respeito e o bem comum.


            Para que haja democracia é necessário que governados escolham seus governantes com senso crítico, participando da vida democrática, comprometendo-se com os seus eleitos, apontando o que aprova e o que não aprova das suas ações. Assim, vão sentir-se cidadãos. Isto supõe uma consciência de pertencimento à vida política do país, assim participando do processo de construção dos destinos da própria Nação. Ser cidadão é sentir-se responsável pelo bom funcionamento das instituições. É interessar-se pelo bom andamento das atividades do Estado, exigindo, com postura de cidadão, que este seja coerente com os seus fundamentos, razoável no cumprimento das suas finalidades e intransigente em relação aos seus princípios constitucionais.


            O exercício do voto é um ato de cidadania. Mas, escolher um governante não basta. Este precisa de sustentação para o exercício do poder que requer múltiplas decisões, agradáveis ou não, desde que necessárias, estas têm de ser levadas a cabo, com a participação ativa dos cidadãos. Estes não podem dar as costas para o seu governante apenas e principalmente porque ele exerceu a difícil tarefa de tomar uma atitude impopular, mas necessária, pois, em muitos momentos, o governante executa negócios que, embora absolutamente indispensáveis, parecem estranhos aos interesses sociais. É nessas ocasiões que se faz necessário o discernimento, próprio de cidadão consciente, com capacidade crítica e comportamento de verdadeiro sócio de seu País, Estado ou Município.


            Quanto aos deveres, quero me juntar àqueles que com muita ou pouca solidariedade fizeram o mutirão para a diminuição do fogo na Serra do Lima. Quero pedir a essas mesmas pessoas que façam mais um mutirão para preservar a vida da mãe natureza em Patu, que está ameaçada em seu lençol freático e no seu ar, em prejuizo da flora, da fauna, da criação e do gado, devido  a deposição inadequada do lixo em área da zona rural, num local não autorizado pelos órgãos responsáveis pelo Meio Ambiente.

            E isso não é apenas uma questão a ser tratada em época de campanha política, quando facilmente são distorcidos os fatos e apresentadas tantas inverdades que nem um doido vai acreditar que a melhor coisa que uma gestora poderia ter feito, foi transferir o lixo da zona urbana para a zona rural. E o pior é verificar as condições em que o lixo se encontra. Muito pior do que antes, pois atualmente há mais desleixo, muita fumaça, moscas, mau cheiro e urubus. Se agora que está seco é ruim, pois os sacos plásticos se espalham pela redondeza, levados pelo vento, com risco constante de o gado ingeri-lo, com isso provocando sua morte. E a situação se complicará mais ainda quando começar a chover, pois o xurume irá penetrar na terra ou descendo em direção aos açudes prejudicando a qualidade da água.


            Existe um vírus malvado chamado Citomegalovírus, também conhecido como vírus de duas caras. Aparentemente não faz mal, mas a ciência descobriu que apesar de ser discreto é altamente perigoso, principalmewnte para gestantes. O mesmo se pode dizer a respeito dos muitos politiqueiros, provocativos e mentirosos e quando recebem a resposta de alguém que tem coragem de enfrentá- los se fazem de vítimas. Choram e se lamentam em cima do palco. Querem enganar ao povo, simulando que Patu está a deslizar em cima de um tapete mágico.

            Nós somos a história. Eu e você que está a ler esta página. Vamos escrevê- la com coragem, com trabalho e com dignidade. Quero dizer que chorei, chorei até ter pena de mim, quando vi o que foi feito com a natureza em minha terra. Talvez hoje, as pessoas, os ativistas de brincadeira não estejam assimilando o tamanho do crime ambiental que está acontecendo à vista de todos, tamanha a destruição. Mas acredito que Magnólia e Remédios tomem as devidas providências assim que tomarem posse no dia primeiro de janeiro. Acredito nesta dupla. Elas estão vindo para fazerem de Patu realmente uma cidade celeiro de cultura rural, ambiental e geral.  

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A VANTAGEM DE VOTAR EM PATU NO 25


Meu coração se enche de alegria quando vejo, através de fotografias, a coragem do povo de Patu e de jovens, como Higor Souza, aos quais quero homenagear, pois conseguiram abrir as cortinas e comparando o passado com o presente, viram que do jeito como está sendo conduzido Patu, não pode continuar.

            O slogan deles poderia ser assim:

- pela falta de transparência no uso do dinheiro público, vote 40
- pela falta de ética e desrespeito ao povo, vote 40
- pelos crimes cometidos ao meio ambiente, vote 40
- pelo desperdício de dinheiro em comícios, vote 40
- pelo lixo hospitalar a céu aberto, vote 40
- pela não - aceitação do debate político, vote 40
- pelas adesãoes políticas não confirmadas, vote 40
- por tantos desmandos e prepotência na prefeitura, vote 40
- pela continuação da ditadura e pelo poder de Timotinho, vote 40.

            Confio na inteligência e no amor do povo a Patu. Daqui a poucos anos veremos as pessoas se envergonhando ou se orgulhando pela decisão tomada hoje. Comparando atitudes, podemos dizer que para o bem de Patu fica melhor votar no amarelinho. Portanto:



- pelo trabalho e respeito às pessoas, vote 25
- pela expansão do turismo no município, vote 25
- pela construção da usina de tratamento de lixo, vote 25
- pela construção da imagem de Nossa Senhora no topo da serra, vote 25
- pela geração de emprego e renda para as famílias, vote 25
- pela valorização dos jovens, vote 25
- pela realização de uma renovada feira da cultura, vote 25
- pela eleição de Magnólia e Remédios, com apoio de Lair e Popó, vote 25


            Eu acredito no senso crítico do povo bom de Patu, que vai saber votar na melhor candidata, não só porque temos os melhores oradores em palanque. Tenho certeza que os amarelinhos, depois de assumirem a prefeitura vão saber distinguir o trigo do joio, procurando distância dos bajuladores e interesseiros, mas querendo antes de tudo o bem público. Não é desejável que sejam recolocados secretários que estão sempre do lado dos ganhadores, isto é, estão em cima do muro, quando hoje já temos muitas pessoas devidamente qualificadas, de confiança e com possibilidade de assumirem uma secretaria em que podem mostrar sua capacidade de administração e criatividade.

            Considero como sendo de máxima importância para nosso município, as secretarias de educação e turismo, onde há muitos desafios a enfrentar. Com dedicação e trabalho, dias melhores virão e Patu se tornará um ponto de referência para toda a região.

            Quero agora fazer um agradecimento a Expedito Clemente pela preocupação que tem em me enviar tantas vezes, através do Facebook, a propaganda do 40. Talvez queira me fazer lavagem cerebral. Da mesma maneira lhe retribuo o 25 como possibilidade de Patu ser conduzida com mais democracia do que está sendo agora. E ainda lhe pergunto: porque tanto amor a alguém que na realidade não mostrou qualidade na administração? Me mostre uma vantagem do 40 e lhe devolvo dez pelo 25. Sei que é pela sua inteligência que conseguiu um bom emprego e é tão capacitado que já exerceu no passado a função de vereador eleito com a maioria dos votos da juventude. Por isso acredito em seu discernimento suficiente para distinguir o que é melhor para Patu.

            Desejo aos que leem a coluna, felicidades e dias melhores. Estaremos aí no Comício das Mulheres, dia 02 de setembro. Um abraço e um "xero" de Miriam Rocha.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

DEBATE POLÍTICO EM PATU


- Bom dia, minha querida sabiá, eu estava doida em te avistar e te dar um recado muito importante
- Pois, qual é esse recado tão importante, minha comadre Concris?

            - Minha comadre, é o seguinte: estou por demais contente com o desenrolar dos últimos acontecimentos políticos de Patu. Creio que você também já percebeu que naquele município o povo acordou e está caminhando para um amadurecimento político partilhado com a maioria. E isto significa que está ansioso por um debate em que as duas candidatas apresentem as propostas de governo, com direito à participação de populares.

             - E será que isso vai acontecer?


             - Claro que vai acontecer, a não ser que a situação vá roer a corda. Só tenho certeza de uma coisa: Magnólia e Remédios estão dispostas a esclarecer o que precisa ser esclarecido e o que pretendem realizar no próximo governo munimcipal com a colaboração da Câmara de Vereadores e com a participação de jovens e idosos. A maioria do povo esclarecido neste momento pede esse evento maravilhoso  que é o debate que já é algo que costumeiramente acontece com candidatos à presidência, à governadoria dos Estados e na maioria dos municípios. Tais debates, coordenados por um moderador muitas vezes é transmitido pela televisão, como acontece principalmente com os municípios das capitais dos Estados. E o principal interesse por esse debate municipal é dos jovens que estão querendo saber o que pode ser feito por eles no sentido de lhes conceder oportunidades de emprego e renda e resolvido esse problema se evitará a evasão contínua de famílias inteiras para centros maiores a procura de algo que os mantenha. Percebe-se que uma multidão de pessoas que residem em outras localidades retornam à sua terra de origem, no dia dos patuenses ausentes, por ocasião da festa da padroeira Nossa Senhora das Dores. Impressionante também é o número de Patuenses residentes em Natal e que se tornam presentes na confraternização que acontece uma vez por ano naquela cidade.

             - Comadre,  com todos esses esclarecimentos, já fiquei mais animada a comparecer ao grande debate, em que fica mais claro quais são as intenções a que vem o futuro gestor e isso acredito eu, deve acontecer com muito respeito mútuo, sem agressões verbais, falando o que deve ser dito e evitando todo tipo de ofensa e provocações pessoais.

            - Pois não é, comadre. Onde é que já se viu falar dos problemas pessoais e de família como já aconteceu em comícios e em certos Blogs. Essas pessoas que o fazem, acham que não possuem telhado de vidro, também sujeitos a levarem alguma pedrada de volta.

            - É claro que a tendência é o revanchismo. Pedra vai, pedra volta. E lá vai o amargor da desunião entre famílias. E isso é deprimente. Família e filhos é algo sagrado em que ninguém tem o direito de se intrometer. De acordo com o bom senso e de acordo com a Constituição, artigo 221, é necessário que sempre haja respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

            - Concordo plenamente. Ninguém gosta de baixaria. Falar o que se acha errado em uma gestão pública e de coisas públicas é um direito assegurado pela constituição pelo bem da democracia. Para que algo melhore, é necessário denunciar o que está errado. Cada prefeito tem obrigação de prestar contas do dinheiro público, pois o dinheiro não lhe pertence, é fruto do imposto pago por cada cidadão. Mas, indo a caso concreto, suponhamos que a prefeita atual, que é candidata à reeleição, não aceite a realização desse debate, pois até agora não deu sinais de querer participar.  O que neste caso  poderá ser feito como alternativa?


            - Penso que para satisfazer os anseios de muitas pessoas, poderia ser feito, por exemplo no Campus ou em qualquer outro local público, uma palestra realizada pelos candidatos da oposição, momento em que explicariam com muita maturidade, sem agressões pessoais, as metas que pretendem atingir durante sua gestão. Ao mesmo tempo dariam resposta a uma série de perguntas que seriam apresentadas, como por exemplo, as providências a serem tomadas a respeito do lixo de Patu, pois foi noticiado pelos meios de comunicação, que as prefeituras que não tiverem Usinas de Benefimciamento de Lixo, não terão direito a verbas federais. Outra questão crucial: o que está previsto no sentido de oportunizar emprego e renda para os jovens? De que maneira incrementar o turismo no município? Como melhorar a educação e a saúde pública? E muitos outros assuntos de interesse público.

            -Comadre, em todo o caso, sempre conte comigo, vou colaborar naquilo que posso. Por enquanto vamos nos preparar para o grande comício que acontecerá dia 24 na Praça Oliveira Rocha. Vou dar um jeito de convidar o maior número de pessoas para no dia vestir a camisa amarela, aquela que com sua magia trará esperanças de uma Patu mais bem administrada e com um povo mais feliz. 

domingo, 12 de agosto de 2012

RELATO SOBRE OS CEM ANOS DO COLÉGIO DE MOSSORÓ


Hoje quero falar com a linguagem do coração, pois minha alma está cheia de emoções, no dizer de minha querida prima Dra. Zita Rocha": Fagulhas de um passado com centelhas de infinito¨.


            Minhas queridas eternas "meninas" do internato do Colégio Sagrado Coração de Maria. Só o nome já exprime grandiosidade, própria dos que possuem a paz no coração e nas ações. Essas fagulhas de ensinamento foram entendidas primeiramente por nossos pais, depois pelas irmãs franciscanas hospitaleiras, que nos fizeram trilhar pelos caminhos da vida, tentando compartilhar o que temos de melhor. Elas eram as colunas que nos sustentaram quando as coisas não iam muito bem. São essas fagulhas que transmitimos em ensinamentos para nossos filhos. E o que de mais admirável nos deixaram, foram os testemunhos de fé profunda naquele que nos continua amando em sua bondade infinita, o querido amigo Jesus Cristo, centro de toda a nossa vida.

            É com esses pensamentos, com um coração transbordando de alegria, que quero comentar o que vivenciei desde sexta feira até domingo, dias em que relembramos a vida de internas em nosso colégio.


            Saimos de Natal às 730 h, rumo à Mossoró. Para constar transcrevo o nome das vinte e tres ex-alunas que residem em Natal cujo nome está em placa afixada em uma das paredes do Colégio: Alexandrina de Paiva Ribeiro; Amália M. de C. Costa; Ana Maria Bezerra Guerra; Eridante Paiva; Francisca Freire da Costa; Iris Paiva Capistrano; Izolda Costa Fernandes; Joana D`Arc Tavares, Maria Alves Correia; Maria Cristina Diogenes Nunes Marcelino; Maria das Graças Fontes de Araujo; Maria do Socorro Brito de Figueiredo; Maria Helena F. de Negreiros Rosado; Maria Luiza Figueiredo Nunes Fernandes; Maria Margarida M. de Figueiredo Lacerda; Maria Marluce S. Brilhante; Maria Vilani Rocha de Oliveira (Provincial); Maria Vitória Cunha; Miriam Tereza de Oliveira Rocha Souza; Mirani Rocha de Melo; Raimunda Gerusa F. Vanderley; Regina Coeli Cavalcante Lemos; Zita de Souza Rocha.

            Hoje somos senhoras, com mente jovem, bem resolvidas tanto no trabalho como na vida, médicas, odontólogas, professoras universitárias, pedagogas e artistas. Somos pessoas que vem lá dos anos 60, anos dourados que transformaram o mundo na música, no vestir com a minisaia e no pensar, incluindo a libertação sexual com a invenção da pílula anticoncepcional. A mulher chegou para ficar, tomar o seu espaço no tempo de Elvis Presley, dos Hippies, dos Rolling Stones, dos Beatles, de Roberto Carlos, Erasmo, Vanderleia, Martinha e tantos outros movimentos ainda hoje lembrados. Era a época da ditadura militar, do "Brasil ame-o ou deixe-o". Do falso amor pela pátria, do temor, da perseguição, prisões e espatriações por causa de pensamentos divergentes a um governo que rasgou a constituição brasileira nas maiores arbitrariedades possíveis ccometidas contra o povo. Uma das integrantes de nosso grupo foi perseguida e inclusive exilada naquela época.

            Chegados em Mossoró, fomos de imediato ao hotel para deixar a bagagem e em seguida entramos no Colégio, aquele que por tantos anos foi a nossa casa e semelhante àquele tempo, lá estvam as freiras a nos dar as boas vindas, provindas lá do fundo do coração. Foi uma emoção tão forte, que não consigo descrever. Almoçamos todas juntas no mesmo local onde outrora já existia o refeitório. Caminhei por todos os corredores tão lembrados em nossos sonhos, a capela onde por vezes tinha preguiça de rezar o terço da tarde, pois o achava muito monótono. Também lembrei dos diversos locais de aulas e estudos, de recreação e esportes e do dormitório no qual em momentos de traquinagem fazíamos uma guerra de travesseiros. Quantas lembranças e saudades daquele tempo em que éramos adolescentes cheias de ideais.


            Às cinco horas da tarde houve a missa solena dos agradecimentos. Quantas homenagens, lindas, lindas de bonitas num misto de surpresas agradáveis quando víamos meninas entrando na quadra de esportes, vestidas com o mesmo tipo de farda de gala que usávamos em dias de festa. Quase ninguém conseguiu conter as lágrimas de emoção. Pessoalmente lembrei dos momentos em que no passado, os rapazes ficavam a nos olhar comentando: "lá vão as meninas do Colégio das freiras, oi, vê, repare naquela..., coisa mais linda...". E mais emoções aconteceram quando foi entoado o Hino do Colégio em que todas relembravamos com saudade os versos:

Por Deus e pela Pátria avante

Ginásio Coração de Maria

Preparai a mocidade vibrante

Pela luta que o bem irradia(bis)

Não deu para aguentar. Chorei, com força, lágrimas de agradecimento a Deus, a meus pais e às freiras por ter tido o privilégio de dizer: "Faço parte dessa história".


             Em seguida aconteceu o jantar oferecido pelas freiras às autoridades e às ex- alunas, momento em que foi apresentado o livro organizado por Francisca Freire da Costa com a colaboração de ex-alunas. Houve além disso, a apresentação de uma revista com o título: "100 anos (1912- 2012)  a iluminar e suavizar educando gerações no ontem no hoje no amanhã",  contando em fotos e entrevistas a caminhada percorrida pelo colégio.

            No sábado, procuramos relembrar, andando pelas ruas de Mossoró, o Cine Pax e o Cine Cid, onde íamos de uniforme, em fila indiana, chamando atenção de todos os que por nós passavam, para assistirmos Noviça Rebelde, Sissi a Imperatriz, os Dez Mandamentos, Ben Hur, Quo Vades, Dr. Jivago, O Vento Levou e tantos outros filmes educativos e de qualidade. Hoje os cinemas não mais existem, mas permanecem as lembranças. Mossoró agora está mais bonita, com suas praças bem zeladas e iluminadas, seus teatros monumentais, o Shopping Center e tantas outras maravilhas. A todo momento fazíamos comparações entre o antigo e o novo. Já era noite quando chegamos de volta ao colégio, onde em seguida houve o jantar de adesão para todas as alunas, momento em que nosso grupo fez a apresentação das grandes mestras do teatro da vida, cantando uma música com a letra de Eridante. Ao mesmo tempo, apresentamos a placa que imortaliza nossa passagem pelo colégio.

            Domingo, voltando a Natal, lembrávamos os momentos em que íamos a Tibau em caminhão aberto, expostas ao sol e ao vento. Agora voltamos bem instalados num ônibus de luxo, com o coração num misto de alegria e saudade do maravilhoso encontro que nos fez crescer interiormente. Reencontramos antigas amigas. Nosso grupo estreitou os laços de amizade que pretende aprofundar mais ainda através dos encontros periódicos, em que as "meninas do colégio" manterão os ideais da solidariedade e a alegria de viver. A todos um abraço e um "xero" de Miriam Rocha.