Peço licença e já vou entrando. Peço licença ao povo
de Patu para pedir uma acareação com o senhor Ednardo Moura, pois já cansei de ouvir
falar que o secretário falou, o primo falou e a prefeita também falou a
respeito do lixo. Mas eu ainda não tinha ouvido nada a respeito. Foi quando por
ocasião da inauguração de mais um posto de saúde ouvi o tamanho do cinismo com
que Dr. Ednardo falou a respeito do lixo dizendo que se a prefeita tivesse
ficado sentada na sua cadeira na prefeitura e não tivesse feito outra coisa a
não ser tirar o lixo do local onde estava e removido para fora da cidade, isso por
si só já bastava para ser a melhor prefeita de Patu, Ainda falou de muitas
outras utopias e incertas glórias. Uma dessas é que a prefeita irá assinar uma
carta de intenções juntamente com outros prefeitos no dia 4 de julho, para em
conjunto construírem um aterro sanitário em Pau dos Ferros. Agora pergunto:
porque em Pau dos Ferros, distante 100 km de Patu? Eta lixo que custa dinheiro.
Quanto não vai custar ao povo? Mesmo assim acredito que o custo será bem menor
que a compra do apoio político de alguns eleitores previlegiados. Ainda bem que
o grupo amarelo não tem dinheiro, mas conta com o apoio e a vontade soberana do
povo em dar um basta em tudo isso.
Faço
aqui um convite a Dr.Ednardo e a quem ele quiser chamar para uma acareação em
que vai explicar ao povo a respeito do uso de minha terra em que está sendo
colocado o lixo em total desacordo com as normas do IBAMA, de tal maneira que
atualmente pode ser considerado o maior crime ambiental de Patu. O local para o
debate fica a seu critério, pode ser na boate, na radio ou em qualquer outro
local público, onde também vai dizer porque é que colocou na justiça minha
falecida mãe, na época uma senhora de 99 anos, prostrada e sem forças e quando
o oficial da justiça declarou que ela não tinha condições nem de assinar um
documento, não lhe deram crédito e foi exigido através do advogado da
prefeitura que uma junta médica a declarasse incapaz. Será que isso não é
humilhação demais?
Às vezes fico pensando que não sou apenas eu que sou
atingido pela falta de respeito por parte dos gestores de Patu, mas também o
povo é desconsiderado nos seus direitos de cidadania. Basta lembrar o discurso
pronunciado por ocasião da inauguração dos dois postos de saúde. Num deles a
prefeita disse que quem não estiver com ela vai para a lata do lixo e na inauguração
do outro, o secretário da saúde usou um linguajar muito vulgar para descrever
sua dor de barriga. Ainda a prefeita, em discurso, disse inverdades quando se
referiu ao lixão como sendo terra doada por mim Miriam. Agora pergunto: cadê a
prova dessa doação? E se fui eu que doei, porque é que colocaram minha mãe Dª Carmelita
na justiça quando deveria ter sido eu? Portanto, o discurso não passou de pura
demagogia barata, procurando mascarar algo em público, como se o povo fosse
burro.
O histórico da família Rocha é de solidariedade.
Solidariedade sempre foi seu forte. Minha família sempre ajudou a comunidade. A
fazenda Lajes muito contribuiu para o crescimento de Patu, seja aqui ou em
qualquer lugar. O problema de um patuense era amenizado quando batia na porta
de um Rocha. Basta lembrar Antonio, Francisco, Deusdeth e Otoni Rocha e o
quanto ajudaram aos conterrâneos.
Estou
acreditando num futuro promissor para Patu, numa realidade de dias melhores,
com progresso, com emprego e renda para a maioria das pessoas, através de novas
possibilidades, vislumbradas nas potencialidades de turismo nas mais diversas
modalidades a partir de primeiro de janeiro do ano próximo, tendo no comando de
nossa cidade Magnólia e Ma. Dos Remédios.
Estou
aguardando. O contrário é calúnia e difamação. Não me leve a seu palanque, pois
quero permanecer no palanque amarelo, com muita honra e respeito. Tenho dito.
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